31 de janeiro de 2011

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Nasci pra ser livre e - quem quiser - que me deixe assim.
Tenho dois pares de asas, um desejo infinito no peito (...)
Sou guerreira. Sou canceriana. Sou filha da lua.
Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce.
Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que as vezes me cega.
Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer.
Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela.
Sou bem mais feliz que triste mas ás vezes fico distante.
E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida.
Explicação mesmo eu sei: não há.
E me agarro no meu sentir porque no fundo só meu coração sabe.

Fernanda Mello

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